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Ações Farmacológicas

 

Os alcalóides de Conium maculatum L., com especial destaque a coniina, atuam principalmente como bloqueadores dos recetores nicotínicos da membrana pós-sinática na junção neuromuscular, tal como os curare.[3][4]

 

Por ingestão, os efeitos clínicos da cicuta são principalmente neurológicos e a morte deve-se geralmente a insuficiência respiratória e a hipóxia. Os sintomas mais proeminentes incluem paralisia periférica e perda de sensação.[3][4]

 

Os sintomas são variados e incluem irritação das mucosas, naúseas, vómitos e salivação e sudação abundantes. Pode ainda originar dores abdominais, que normalmente são reduzidas, e diarreia (pouco frequente). Distúrbios no equilíbrio ácido-base, nos fluidos e nos níveis de eletrólitos são também uma possibilidade.[3][4]

 

Sonolência, parestesia, ataxia e aumento gradual da fraqueza muscular são seguidas de paralisia ascendente que leva a insuficiência respiratória. Bradicardia, miose e hiperventilação podem bruscamente dar lugar a taquicardia, midríase e hipotensão. Numa fase mais terminal podem ocorrer convulsões e o doente pode entrar em estado de coma.[3][4]

© 2014 Laboratório de Toxicologia FFUP Portugal

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